segunda-feira, 29 de abril de 2019


Advertência 





Caetano Piza n:4 8:B





Exausto, cansado do dia que eu tinha tido, com medo, aflito de como contar à minha mãe.

Ainda não tinha chegado, mas pelo costume, por volta de 15 minutos, ouviria o barulho marcante do portão, soando fortemente em meus ouvidos.
Me levanto do sofá, com fome, e com uma forte vontade de macarrão, giro meus olhos em 180º observando as prateleiras, mas não o encontro, desço as escadas com o objetivo de ir até o estoque de comida com uma grande esperança de encontrar meu tão desejado macarrão. Quando era pequeno, sempre achava que aquele estoque foi feito para que se caso acontecesse um apocalipse zumbi, nós ficaríamos lá com comida infinita, aiai só as crianças e suas imaginações tão férteis para conseguir pensar isso. Acho o macarrão, o coloco na panela e espero para que fique pronto. Volto ao sofá, desanimado, trêmulo e o nervosismo nem se fala, meu coração quase saiu pela boca, mas tento esquecer isso. Consigo, foi apenas até minha mãe chegar, ouço o forte barulho do portão, me levanto vou rapidamente procurar a minha mala para escondê-la, e por muito pouco consigo.

         Ela entra em casa, imagine que estaria brava, sorte que ainda não sabia de absolutamente nada.Ela senta do meu lado no sofá e começa a me dar muitos beijos, definitivamente, não sei explicar como é um beijo de mãe, não é como um beijo comum, ele transmite um certo amor, se é que me entendem...

  -Vamos comer,genitora.


Como meu tão desejado macarrão, e igual a todos os outros dias, ela me pergunta como foi meu dia na escola, indiferentemente de qualquer situação que tenha acontecido, eu sempre irei falar que foi legal ou chato.

 Não entendia o motivo de ela estar mais feliz que o normal, e eu curioso lhe perguntei, ela me respondeu abrindo um sorriso que havia sido promovida em seu trabalho, também fiquei feliz, mas não tanto, pois não queria tirar esse lindo sorriso do rosto da minha mãe contando a ela que tinha levado uma advertência.

         Depois de um longo tempo pensando, resolvi não contar , mas fui completamente burro, pois alguma hora ou outra ela descobriria.

         Ela me acorda às 10 horas, me dando vários beijos, levanto, vou escovar os dentes, tomo um delicioso café bem forte , acompanhado de um pão com manteiga, 11 horas eu me arrumo para a escola e vou almoçar.

13 horas, estou entrando na escola, comprimento os meus amigos e desço ao ginásio para jogar bola.

18 horas, quase acabando meu dia.

Após acabar a aula me despeço dos meus amigos, e vou a pé até o trabalho da minha mãe. Pessoas, pessoas e mais pessoas, carro, carro e mais carro.

 Até que enfim, chego no trabalho da minha mãe, havia me esquecido da advertência, mas não tinha problema, minha mãe me fez lembrar. Bom, não preciso contar detalhes, pois ela realmente ficou muito brava, cheguei em casa, me tranquei no meu quarto e fiquei lá até o outro dia, foi quando tomei coragem para me desculpar com minha mãe, e foi basicamente isso quando eu não entreguei a advertência, para a minha única genitora. 












Dia das Mães




-Depressa Nano, vamos fazer café para a mamãe antes que ela levante

Depois de muita insistência consigo levantar. Quase caindo sobre os braços de meu irmão, me levanto.

Fiquei encarregado de fazer ovos mexidos e meu irmão de fazer café, fiquei um pouco irritado em relação a isso pois os ovos eram os mais difíceis, porém não reclamei.

Colocamos o café da manhã sobre uma simples e pequena bandeja, e fomos acordar nossa mãe. Chegando lá acordamos ela, e comecei a dar diversos beijos. Depois chegou a vez do meu irmão onde ele pede para segurar a bandeja, parece uma tarefa bem simples, mas eu estava com muito sono e meus braços extremamente mole, então quando meu irmão pede para segurar a bandeja eu deixo esta merda cair no chão, assim acabando com o dia da minha mãe, pois todos ficaram bravos comigo











Advertência  Caetano Piza n:4 8:B Exausto, cansado do dia que eu tinha tido, com medo, aflito de como contar à min...